Postado por Diêison Oliveira
Devoção deixou de ser uma palavra usual no vocabulário evangélico contemporâneo. Talvez porque outros termos, considerados mais “espirituais”, tenham adquirido certa predileção em nossa terminologia religiosa: unção, bênção, visão, vitória, santificação, poder, avivamento, revelação etc. Porém, trata-se de um termo que nos ajuda muito a esclarecer o sentido da adoração e a evitar equívocos interpretativos. Usamos as vezes a expressão “devotos de Jesus” para referir-se aos discípulos do Senhor. Ao dizer ou ouvir esse jargão, não consigo conceber a idéia de pessoas que assimilaram apenas princípios teológicos teóricos ou históricos, mas indivíduos profundamente conectados à pessoa de Cristo. Na vida cristã, um dos alvos é crescer em maturidade a fim de nos tornarmos semelhantes a Jesus. E a devoção certamente é o caminho para esse crescimento espiritual. Quando nos devotamos totalmente a Deus é alicerçado um relacionamento sobrenatural. Essa intimidade com Deus se inicia no coração do devoto. É por isso que palavras como sacrifício, entrega e rendição são essenciais na adoração — “não há como servir [adorar; devotar-se] a dois senhores” (Mt.6:24). Se quisermos descobrir a quem estamos adorando, é só checar nossas prioridades de tempo, energia, relacionamento, dinheiro e recursos. Do coração de um devoto é que surge respeito, temor, lembrança e obediência. Atualmente, percebo que pouco se fala ou se questiona sobre a vida devocional dos crentes — quando isso acontece, o sentido se volta para a prática de “momentos específicos”, leitura bíblica e oração individual. Mas esse entendimento, que faz parte do costume evangélico de compartir sua espiritualidade, representa uma pequena parte da vida devocional. Renovamos nossa devoção à Deus, quando fazemos dessa atitude nosso ritual de subsistência espiritual: estudamos a Palavra de Deus, oramos, nos relacionamos com a Igreja, com a família e com o mundo, valorizamos a vida. Nossa experiência devocional se renova em nossa contínua relação com Deus, e é materializada, sobretudo, na prática do serviço e do amor. A adoração nos convida freqüentemente e espontaneamente à reatar os laços de dedicação. Por isso é que se trata de um culto racional. Penso que um bom exercício de devoção seria dedicarmos diariamente a Deus nossa existência, numa atitude de entrega e abnegação totais, manifestando um estilo de vida prático que o glorifique, transmita sua graça e misericórdia aos outros seres e que faça de nossos períodos de adoração, autênticos encontros de alegria, gratidão, expectativa e transformação.
Compartilho com vocês essa genuinidade que deve exisitir na devoção. De fato, no mundo corriqueiro nos encontramos impossibilitados de agir de uma forma devota a Deus. No entanto, o conselho de João Calvino é relevante aos dias de hoje : “Todos têm suas imperfeições. É nosso dever examiná-las; por conseguinte examine-se cada um a si mesmo e as combata.”
Devoção deixou de ser uma palavra usual no vocabulário evangélico contemporâneo. Talvez porque outros termos, considerados mais “espirituais”, tenham adquirido certa predileção em nossa terminologia religiosa: unção, bênção, visão, vitória, santificação, poder, avivamento, revelação etc. Porém, trata-se de um termo que nos ajuda muito a esclarecer o sentido da adoração e a evitar equívocos interpretativos. Usamos as vezes a expressão “devotos de Jesus” para referir-se aos discípulos do Senhor. Ao dizer ou ouvir esse jargão, não consigo conceber a idéia de pessoas que assimilaram apenas princípios teológicos teóricos ou históricos, mas indivíduos profundamente conectados à pessoa de Cristo. Na vida cristã, um dos alvos é crescer em maturidade a fim de nos tornarmos semelhantes a Jesus. E a devoção certamente é o caminho para esse crescimento espiritual. Quando nos devotamos totalmente a Deus é alicerçado um relacionamento sobrenatural. Essa intimidade com Deus se inicia no coração do devoto. É por isso que palavras como sacrifício, entrega e rendição são essenciais na adoração — “não há como servir [adorar; devotar-se] a dois senhores” (Mt.6:24). Se quisermos descobrir a quem estamos adorando, é só checar nossas prioridades de tempo, energia, relacionamento, dinheiro e recursos. Do coração de um devoto é que surge respeito, temor, lembrança e obediência. Atualmente, percebo que pouco se fala ou se questiona sobre a vida devocional dos crentes — quando isso acontece, o sentido se volta para a prática de “momentos específicos”, leitura bíblica e oração individual. Mas esse entendimento, que faz parte do costume evangélico de compartir sua espiritualidade, representa uma pequena parte da vida devocional. Renovamos nossa devoção à Deus, quando fazemos dessa atitude nosso ritual de subsistência espiritual: estudamos a Palavra de Deus, oramos, nos relacionamos com a Igreja, com a família e com o mundo, valorizamos a vida. Nossa experiência devocional se renova em nossa contínua relação com Deus, e é materializada, sobretudo, na prática do serviço e do amor. A adoração nos convida freqüentemente e espontaneamente à reatar os laços de dedicação. Por isso é que se trata de um culto racional. Penso que um bom exercício de devoção seria dedicarmos diariamente a Deus nossa existência, numa atitude de entrega e abnegação totais, manifestando um estilo de vida prático que o glorifique, transmita sua graça e misericórdia aos outros seres e que faça de nossos períodos de adoração, autênticos encontros de alegria, gratidão, expectativa e transformação.
Compartilho com vocês essa genuinidade que deve exisitir na devoção. De fato, no mundo corriqueiro nos encontramos impossibilitados de agir de uma forma devota a Deus. No entanto, o conselho de João Calvino é relevante aos dias de hoje : “Todos têm suas imperfeições. É nosso dever examiná-las; por conseguinte examine-se cada um a si mesmo e as combata.”
6 comentários:
Irmão Diêison e pessoal do Apologia e Espiritualidade,
A paz do SENHOR.
No contexto da igreja evangélica hodierna, onde se pensa que adorar consiste apenas em dançar e chorar, este texto vem em boa hora para frisar que nossa vida integralmente de ve ser de devoção e adoração a Deus.
O Blog ta uma benção.
Que Deus os abençoe,
Joabe.
Se fizermos somente o que devemos, somos servos inuteis.Lc 17.10
Ir. Paulo César
A força do verdadeiro cristão está na capacidade de se entregar de corpo e alma ao Nosso Senhor Jesus e deixa-lo fazer a obra.
Parabéns pela Postagem.
Paz do Senhor, Irmão Amado.
Diêison, apontou uma realidade na igreja moderna. realmente o que temos visto é a hipocrisia sendo denominada de "adoração". Os atos externos como o levantar das mãos, e as emoções que são sentidas em nossos cultos, na maioria das vezes, tem como verdae uma triste realidade e a palavra de Deus deixa bem clara a situação...Um povo que adora com os lábios, mas tendo os seus corações bem longe de Deus.
Soli deo Glória
ir.Paulo César.
Obrigado varao!
Acredito que se todos nós tiver-mos essa identidade serevos bons cristãos, autenticos e seguindo Jesus com amor"...comeremos da sua carne e beberemos do seu sangue...".
Soli Deo Glória
Ir. Aldair
O nosso foco está somente em Cristo, se furgimos disso seremos servos inúteis. Louvo ao Senhor com todo o meu ser. Amém
Obrigado pelo o comentário
Soli Deo Glória
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