quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Preservando a Promessa de Salvação


postado por: Antonio Ronys

Existe uma batalha espiritual constante em todo cristão verdadeiro, uma vez que a velha natureza procura reinar na vida de todo bom servo do Senhor. Mas sobre a importância desse assunto nem sempre estamos ligados e vigilantes. Como é conflitante a idéia de termos que lutar contra nós mesmos. Contudo, fazer vista grossa para o pecado, como se ele fosse um mal necessário, é uma forma correta de viver segundo o Espírito?Somos tão fortes que mesmo vivendo segundo a inclinação da carne, podemos vencê-la a qualquer instante?

O Cristão e sua constante Batalha

Paulo é bem enfático em afirmar que não somos mais devedores da carne, conseqüentemente somos devedores do Espírito Santo(Rm8.12). No v.13 ele adverte com mais severidade a indolência dos crentes: “se viverdes segundo a carne morrereis...”. O apóstolo fala pra igreja de Éfeso sobre a necessidade do cristão despir-se do velho homem para em seguida vestir-se de um novo homem (Ef 4.22-24). É preciso que nos esvaziemos do pecado, pois ele nos impede de termos a plenitude do Espírito.

Como é agonizante para um cristão sincero não viver esta plenitude. A urgência em abandonar o pecado é uma tarefa obrigatória, o nosso dever como cristão é mortificá-lo, ou o pecado tirará nossa paz, gozo e vida. Ele age como um parasita que insiste em sugar o sangue da vítima para sobreviver. Os cristãos de hoje devem valorizar a disciplina, domínio próprio e uma vida santa, e isso não é uma opção, mas um dever.

Vejamos o que Paulo tem a dizer em 1 Co 9.27:” Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado”, perceba bem o quanto ele valorizava a prática da santidade e como estava preocupado em dignificar seu chamado.

Agora pare por um instante sua leitura e pondere no que foi lido até agora. O que você tem feito para renunciar a si mesmo? Que valor você tem dado as promessas de Deus? Não se engane! Se não lutarmos estaremos perdendo para nosso inimigo. A analogia que Paulo faz de um atleta que muito se esforça para ganhar uma simples e momentânea honra, ilustra bem a luta de todo cristão contra o pecado, “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece...”(1Co9.24-25).

Todo cristão fiel tem uma bendita e eterna promessa de salvação que vale muito mais do que se possa imaginar. Se tivermos tal promessa como uma máquina propulsora, então precisamos preservá-la. Não troque um valioso diamante por algumas bolas de gude. Pense, pense bastante...

O Espírito como principal agente santificador

“Mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis.” O Espírito ao qual o Apóstolo se refere não é outro, senão o Espírito Santo. Mortificar os feitos do corpo é atividade que não ocorre à parte do Espírito. O cristão não pode gloriar-se achando que é auto-suficiente, pois é sempre pelo poder do Espírito de Deus. Ele opera a santificação no homem de modo pleno. Se tentarmos viver uma vida santa sem o Espírito Santo, não passaremos de homens legalistas.

O crente tem três grandes adversários: O mundo, o diabo e nossa própria carne. Essa quadrilha não dá trégua e o diabo é o grande articulador disso tudo. Ele usa o externo (mundo) para nos enganar e quanto mais perto estivermos da zona de perigo, mais vulneráveis estaremos. O inimigo coloca combustível nos corações dos homens usando o mundo. Evitar o lugar da tentação, evitar dialogar com o tentador são ótimas maneiras de vencermos as astutas ciladas do maligno.

Quando lemos Gn 3.6 podemos perguntar: o que fazia Eva perto da árvore proibida? Quando entramos na zona de perigo fica difícil sairmos ileso. Na oração dominical nos é ensinado “ não nos deixe cair em tentação...” Infelizmente para alguns cristãos que ainda não se deram conta da realidade e tratam o pecado de maneira leviana, cairão certamente nos laços do diabo. Para alguns cristãos o pecado é como um veneno doce, se alguém engolir irá morrer, mas muitos preferem apreciar o sabor agradável ao paladar. Pessoas assim estão vivendo por um fio.

Há pessoas que se encontram nesse estado e que até oram a Deus, mas se orarmos pedindo a Deus que nos livre do pecado e não fugirmos do mesmo é como colocar a mão no fogo e pedir a Deus que não a deixe queimar. O cavalo não nos leva a nenhum lugar se não tiver arreios, nem o vapor ou o gás movimenta qualquer coisa se não forem confinados ou nenhuma queda d’água se transforma em energia elétrica se não for canalizada. Assim, nenhuma vida tem um grande crescimento se não for disciplinada, concentrada e dedicada.

Conclusão

Devemos estar em constante alerta, com bem sintetizou Herry Ward: “muitas vezes as tentações grandes e abertas são as mais inofensivas porque chegam com bandeiras trêmulas, tambores rufando e todas as suas armas em à vista. Sabemos, assim que estamos diante de inimigos que querem nos causar dano e nos preparamos para encará-lo e resistir a eles. Nosso pior inimigo é aquele que nos surpreende e entra sorrateiramente em nossas defesas” Lembre-se que fomos alistados para uma batalha e que nesse cenário a santidade não é uma inserção de conflitos, mas a vitória por meio delas. Que Deus possa nos ajudar nessa caminhada e que no fim possamos falar como Paulo “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a Fé.” (2tm 4.7)


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Como devemos Orar?

Lembro-me de certa vez quando reunidos no quintal de nossa casa eu e meus irmãos, após uma oração em grupo, estavamos satisfeitos, tinhamos acabado de orar.

Mas, Deus fala conosco e diz, "Agora quero que orem ".

Ficamos pensando, se o que tinhamos acabado de fazer não era uma oração.

Oramos novamente e por estas palavras nossos corações se quebrantaram.

Entendemos que o sentido da oração não é o que dizemos ao Pai, mas como chegamos diante DEle, ou como queremos ser vistos por Ele naquele momento.

Entendemos a soberania de Deus na salvação completa da nossa alma e vimos a Glória de Deus manisfesta nisso.


“Não oraremos de uma maneira correta a menos que a preocupação por nossa própria salvação e zelo pela glória de Deus sejam inseparavelmente entrelaçados em nossos exercícios.” [João Calvino, O Livro de Salmos, Vol 3, p.259]
Por,
Priscilla Mesquita

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Para Refletirmos


“Não fechemos, pois, por nossa desumanidade, a porta da misericórdia de Deus, a qual se apresenta a nós tão liberalmente.”

“Os homens jamais encontrarão um antídoto para suas misérias, enquanto, esquecendo-se de seus próprios méritos, diante do fato de que são os únicos a enganar a si próprios, não aprenderem a recorrer à misericórdia gratuita de Deus.” [João Calvino, O livro do Salmo, Vl 1, (Sl 6.4), pp.128,129.]


postado por,
Priscilla Mesquita

O homem no "controle" da vida.



Fiquei estarrecida com o que ouvi, embora estejamos vendo muitas coisas contrárias a Bíblia, aos ensinamentos de nosso mestre, coisas absurdas no mundo todo, ainda assim parece que não vimos o suficiente para nos despertar e partir para a defesa da fé cristã.

O caro Bispo, afirma veementemente que é a favor do aborto como Planejamento Familiar, e que não tem medo de pecar ao afirmar tão aberração, e mais, que se peca, peca consciente, pois não tem medo de estar contrariando as ordenanças bíblicas.

Em sua exposição ele afirma que é melhor tirar (matar) o feto do que lhe proporcionar uma vida indigna (no lixão, sendo bandido, etc.).

Mas eu pergunto aos caros leitores! O que é uma vida indigna? Vejamos!
Uma vida sem dinheiro? Sem carros luxuosos? Sem mansão? Sem helicópteros?

Ou, sem Deus, sem paz, sem certeza de salvação??

Para ele, a vida do homem é uma conseqüência do meio, das circunstancias, e não um decreto divino. Pelo que vemos parece que Deus não tem poder nenhum para transformar vidas, nem sustentar seus filhos!

Ora caros leitores, o Sol da Justiça Brilha para justos e injustos. O que temeremos? Aquele que dá a vida é o mesmo que a sustenta! Aleluia!!!

por,
Priscilla Mesquita.