Postado por Antonio Ronys
Introdução
A matemática sempre esteve presente na vida do homem,e o mesmo,sempre precisou dela no seu dia a dia.No início, a matemática era usada pelas antigas civilizações como a suméria, a egípcia, e a babilônica em necessidades diárias. Essas civilizações de início não consideravam a matemática uma disciplina em si, para eles os números e as figuras geométricas eram apenas instrumentos para fins práticos,a geometria antes dos gregos era puramente experimental e que os gregos foram os primeiros a introduzir o raciocínio dedutivo.Foram os gregos antigos, iniciando com Pitágoras e Tales de mileto no século VI A.C, que sistematizaram pela primeira vez os critérios práticos da matemática,pois os mesmo viajavam de sua terra ao Egito para ver o que havia de novo em matéria de geometria.Relatos mostram que o “teorema de pitágoras” já existia a muito tempo na Babilônia,mas foi Pitágoras que sistematizou.
Os gregos também desenvolveram uma metodologia para matemática e no meio desse curso eles fizeram perguntas epistemológicas, como: De que maneira buscar as verdades matemáticas? Ou como saber de fato suas verdades? A resposta apareceu. Os gregos disseram que o conhecimento infalível podia ser obtido ao se começar com alguns axiomas fundamentais e auto-evidentes e deduzia a partir deles um conjunto de verdades, método conhecido como método axiomático. Uma das figuras que se destacou foi Euclides com seus postulados e axiomas concernente a geometria, que durante quase dois mil anos vem sendo chamado como verdades auto-evidentes. Esse foi o legado deixado para a cultura ocidental.
Segundo Pitágoras, e conseqüentemente Platão, a matemática faz parte de um mundo ideal (uma esfera de princípios, idéias ou formas), segundo os mesmos, para se ter o conhecimento do mundo ideal (matemática), não podemos apenas examinar o mundo material, pois segundo seus pressupostos, a matéria contém características, atributos independentes que faz com que entre em conflito com o mundo das formas, gerando assim uma idéia que a matéria não está em harmonia com matemática (mundo das idéias).
O mundo das idéias de Platão fazia uma dicotomia entre “dois mundos” um perfeito(patamar de cima),e outro com imperfeição(patamar de baixo),ou seja,aquilo que temos aqui na terra tem apenas sombra da perfeição do que há no “mundo das idéias”,segundo esse pressuposto,antes de uma forma existir,a sua idéia já existe,mas que a forma tem algumas propriedades independentes que faz com que elas não assuma a forma perfeita.Pensando assim,Platão tentou explicar “o caos” que existe no mundo,então para Platão e seus seguidores ficava difícil harmonizar a matemática que era considerada do patamar de cima com o mundo físico.
Então que relação tem a matemática com o mundo físico? há ou não harmonia entre a matemática e o mundo físico? Somente o pressuposto cristão soluciona esse paradoxo proposto pelos gregos, considerados os pais da matemática. Um Deus poderoso e inteligente, criativo que criou o mundo com leis coerentes e apreensíveis, este pressuposto bíblico deu vida aos trabalhos científicos, especialmente depois da reforma protestante onde os reformadores rejeitaram o dualismo natureza/graça da igreja medieval e começaram a ensinar que é possível honrar o criador ao estudar sua criação, pois um Deus racional criou o mundo com uma estrutura coerente.
O pressuposto cristão deu uma alavancada. Os antigos cientistas não eram totalmente coerentes com o protestantismo histórico, mas a base de suas idéias estava em consonância com o que o cristianismo diz em relação ao mundo criado (Sl 19:1). Observe o que Isaac Newton (1643 – 1727), que era anglicano e acreditava que Deus criou o mundo com leis perfeitas e que o mundo físico está em correspondência com essas leis, disse em sua obra General Scholium: “o belíssimo sistema de sol, de planetas, e de cometas só podem ter se originado do desígnio e domínio de um ser inteligente e poderoso”. Quem pensa que ciência e religião são antagônicas, está enganado, seu equívoco está em não conhecer o Cristianismo de forma completa.
Nos dias de hoje há uma dicotomia entre fato e valor, colocando o cristianismo no patamar de “valor” e não como uma verdade absoluta que é. A verdade é que não podemos entender, de fato, figuras como Newton, Descartes ou Cuvier sem investigar as idéias religiosas e filosóficas que impulsionaram os seus trabalhos científicos.
10 comentários:
Olá nobre Ronys!
Isso de fato é uma verdade,muito do que se diz sobre essa relação entre Fé e Ciencia,como se elas fossem excludentes é falso!
Pois temos demostrado com a força da verdade cristã que o Cristianismo Integral e Fundante em todas as areas do pensamento humano.
Muito boa sua introdução do tema.
Espero a proxima.
Ronys,
A humanidade falha em assumir uma autonomia da razão. Falha porque tal autonomia não existe. Então acreditam que a religião não pode em nada se meter com os "fatos da ciência".
Parabéns, você mostrou que até mesmo a Matemática necessita de um pressuposto genuinamente cristão. Um motivo-base que tenha coerência com a realidade.
Abraços!
Muito boa a postagem!
Ir. Paulo César
A Matemática como ciência exata demonstra a real disposição de uma lógica cristã e uma veemente saída de conclusão científica para existência de Deus Trino. A Filosofia Pitagórica objetivara esta relação entre ser e essência. A Ontologia matemática comprova a existência, assim, de Deus criador de Tudo.
A Paz do Senhor Nobre Irmão Ronys!!
A paz do Senhor varões!
Agradeço por vocês comentarem na minha postagem.
Além da vontade de defender a fé são vocês que me dão o encentivo de publicar algo que vem de Deus.
Amém!
ir,ronys
Gostei muito da sua colocação apologética na área da ciência, pois, a verdade tem que ser dita em todas as áreas.
Soli deo Glória!!!
Fazemos tudo para a glória de Deus!
intiresno muito, obrigado
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