quarta-feira, 2 de janeiro de 2013



Durante uma noite fria da idade media, um monge agostiniano lia e relia a carta de Paulo aos romanos. Sua busca era por um Deus que ele pudesse amar, seu coração ardia em desejo de ver esse Deus e se relacionar com Ele.

Esse monge, Martinho Lutero tinha somente as Escrituras e nelas firmava sua confiança máxima. Muitos de hoje tem desprezado a leitura das santas palavras de Deus em busca de experiências emocionais e psicológicas que não trazem a verdadeira paz para nosso ser fragmentado pelo pecado. Deus tem uma palavra para nós, mais é preciso deseja-la mais que tudo.

Vivemos tempos semelhantes aos de Jeremias.

A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos, e não podem ouvir; eis que a palavra do SENHOR é para eles coisa vergonhosa, e não gostam dela.(Jr 6.10)

Quando prego a palavra de Deus na comunidade que pastoreio, sinto que alguns que estão ali não querem ouvir a mensagem, pois para eles é algo duro, inaceitável lhes pare algo absurdo. Para mim isso é algo triste, pois a pregação da Palavra, nada mais é que a explicação da mesma. Explicação que deve trazer alegria ao coração do homem e dar-lhe o sentido de sua vida. Contudo, não é isso que acontece hoje, a vergonha pela palavra doutrinaria e a exposição bíblica, refletem o estado do coração do homem que não entende e reconhece quem é seu Criador, por isso a palavra para eles é desprezível. Junto aos incrédulos, está hoje também o movimento gospel brasileiro que enaltece as emoções muito acima da palavra, e quando faz uso das escrituras o faz com um sentido que não é o sentido do autor, ou mesmo uma aplicação de relevância bíblica. É lamentável!

Uma oração pela Escritura Somente!

  Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca. Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.  Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra. Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.

Que junto com salmista, possamos viver e amar Tua Palavra. Amém.

 


 

2 comentários:

Felipe Inácio disse...

Ao ler essse precioso artigo ele me faz lembrar da declaração do Apóstolo Paulo à Timóteo que diz:
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." [2 Timóteo 4:3-4].

Muito boa reflexão, nobríssimo!

Onesimo Mesquita disse...

È meu amigo esses são os tempos paulinos de hoje!

Fica na Paz!